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apoiante

integrista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Partidário ou apoiante do integrismo....


arruada | n. f.

Desfile ou passeio nas ruas que, durante uma campanha eleitoral, reúne candidatos e apoiantes de um partido político com o intuito de estabelecer um contacto mais directo com a população (ex.: o líder comunista encabeçou a arruada que percorreu o centro histórico da cidade)....


clube | n. m.

Grupo organizado de admiradores ou apoiantes de uma figura célebre, geralmente da área do espectáculo ou do desporto....


comício | n. m.

Reunião pública, geralmente ao ar livre, em que se tecem críticas ou louvores de cariz social e político ou na qual um candidato a cargo político se apresenta aos seus apoiantes e procura conquistar votos....


avalanche | n. f.

Qualquer coisa que invade ou avança súbita e rapidamente (ex.: foram surpreendidos por uma avalanche de apoiantes)....


apoiante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que apoia algo ou alguém, uma causa, uma maneira de agir (ex.: estado apoiante do terrorismo; reunião de apoiantes)....


spinolista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é apoiante de António de Spínola....


torcedor | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que ou quem é apoiante de desportista ou de equipa de desporto....


pronome | n. m.

Palavra que substitui um nome (como em as sandálias estavam aqui, tenho de as encontrar), um adjectivo (como em o rapaz é expansivo, mas a irmã não o é), um sintagma (como em os apoiantes do presidente já não o são) ou uma frase (como em o superior hierárquico sabia de tudo e isso importa muito)....


trupe | n. f.

Conjunto de apoiantes ou seguidores....


Que se opõe a ou contraria algo ou alguém....


caipira | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. 2 g.

Apoiante ou membro do partido constitucionalista português, durante as lutas de 1828-1834....


micropartido | n. m.

Pequeno partido político, com poucos militantes e apoiantes, que geralmente não obtém representação parlamentar....


fã-clube | n. m.

Grupo organizado de admiradores ou apoiantes de uma figura célebre, geralmente da área do espectáculo ou do desporto; clube de fãs (ex.: são membros do fã-clube oficial da banda)....


adepto | adj. n. m.

Que ou quem está iniciado nos segredos de uma ciência ou nos fins a que tende uma seita ou doutrina....


apoiador | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem apoia algo ou alguém (ex.: a família foi bastante apoiadora; o evento já conquistou vários apoiadores)....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



A palavra fim de semana, aparece em todo o lado escrita com hífen, inclusive no vosso dicionário. Contudo, quando estudei a língua portuguesa nas cadeiras da faculdade, foi-nos dado como referência um manual que nos serviu como a Bíblia da Língua Portuguesa: a Nova Gramática do Português Contemporâneo. Esta gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra afirma na página 107 que a palavra fim de semana é um exemplo de quando os elementos justapostos conservam a sua "autonomia gráfica", tais como Idade Média e pai de família. Assim sendo, gostaria que me informassem se é correcto a utilização das duas formas, ou se a Nova Gramática já está desactualizada.
O registo de fim-de-semana como palavra hifenizada é feito pela esmagadora maioria das obras de referência do português europeu, nomeadamente o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES, o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro MACHADO, o Dicionário da Língua Portuguesa On-line, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.

Como contraponto, a palavra hifenizada está praticamente ausente das obras de referência do português do Brasil, não constando, por exemplo, do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras. A locução fim de semana é registada em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa ou o Aulete Digital - Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa.

É interessante, neste aspecto, comparar a edição brasileira (Ed. Objetiva, 2001) e a portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e verificar que apesar de fim de semana estar registado nas duas edições como locução e não como palavra hifenizada, na edição portuguesa foi acrescentada a observação "também se escreve com hífen".

Relativamente ao que está estipulado nos textos legais que regem a ortografia portuguesa, a regulamentação sobre o uso do hífen é tão vaga que permitiria justificar que grande parte das locuções nominais fosse escrita com hífen. Leia-se, por exemplo, parte do texto da base XXVIII, a respeito de palavras/locuções com a mesma estrutura de fim-de-semana: "Emprega-se o hífen nos compostos em que entram [...] dois ou mais substantivos, ligados ou não por preposição ou outro elemento [...] e em que o conjunto dos elementos, mantida a noção da composição, forma um sentido único ou uma aderência de sentidos. Exemplos: água-de-colónia, arco-da-velha, bispo-conde, brincos-de-princesa, cor-de-rosa". Se aplicarmos estas indicações a fim-de-semana, podemos concluir que esta locução pode corresponder a um sentido único, pois corresponde a um intervalo temporal específico que não se limita a ser o fim de uma semana de trabalho, uma vez que pode a semana pode começar ao domingo e este está incluído no fim-de-semana.

A Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso CUNHA e Lindley CINTRA não se encontra desactualizada, nem está incorrecta. O que acontece é que o ponto de partida desta gramática de 1985 foi a Gramática da língua portuguesa, de Celso Cunha (1972). Apesar de a colaboração de Lindley Cintra ter permitido incluir informação adicional sobre o português de Portugal e um contraste entre as duas normas, alguma informação veiculada segue a tradição lexicográfica do português do Brasil, como parece ser o caso com fim de semana. Citando os autores da referida gramática, "reitere-se que o emprego do hífen é uma simples convenção ortográfica" (p. 107) e, atendendo à sua parca regulamentação nos textos legais, baseia-se essencialmente nas tradições lexicográficas portuguesa e brasileira.

Em conclusão, pode dizer-se que não se trata de uma incorrecção escrever de uma ou de outra forma, pois não há determinação ortográfica que impeça nenhuma delas, tratando-se apenas de uma questão de respeito pela tradição lexicográfica das duas normas. Actualmente, será preferível escrever fim-de-semana no português de norma europeia, e fim de semana no português de norma brasileira, mas é de referir ainda que o Acordo Ortográfico assinado em 1990 (que, saliente-se, não está em vigor) preconiza (na alínea a) do art. 6.º da base XV), a forma fim de semana, ignorando o texto do parágrafo anterior que defende excepções "já consagradas pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa)".


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