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trino

A forma trinopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de trinartrinar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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trino1trino1
( tri·no

tri·no

)


adjectivoadjetivo

1. Que consta de três. = TRÍPLICE, TRIPLO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

2. [Religião] [Religião] Que ou quem pertence à Ordem da Trindade (ex.: frade trino; convento de trinos).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: TRINITÁRIO

etimologiaOrigem etimológica:latim trinus, -a, -um, três cada um, três.
trino2trino2
( tri·no

tri·no

)


nome masculino

Gorjeio; trinado.

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.
trinartrinar
( tri·nar

tri·nar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Exprimir ou cantar com trinos. = GORJEAR


verbo intransitivo

2. Soltar trilos, trinados.

3. Ferir tremulamente as cordas de um instrumento.


ficar a trinar

Não compreender nada do que se disse.

etimologiaOrigem etimológica:trino + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "trino" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).