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torcia

A forma torciapode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de torcertorcer] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de torcertorcer].

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torcertorcer
|ê| |ê|
( tor·cer

tor·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer girar um corpo pelas suas extremidades, cada uma em sentido contrário.

2. Desviar, mudar a direcção de.

3. Dobrar, encurvar, vergar, inclinar.

4. Envolver, enrolar, enroscar.

5. Dar uma torcedura a.

6. Vencer, sujeitar, fazer vergar.

7. Fazer desviar o ânimo, levar, induzir.

8. Corromper, perverter.

9. Dar apoio a ou esperar resultado positivo de (ex.: estamos a torcer por ti).


verbo intransitivo

10. Dar voltas tortuosas.

11. Tomar direcção tortuosa.

12. Inclinar-se, pender; vergar-se, dobrar-se.

13. Serpear.

14. Ceder.


verbo pronominal

15. Dobrar-se; inclinar-se; enroscar-se, descair.

16. Render-se; ceder.

17. Contrair-se.


torcer o caminho

Deixar o caminho recto para dar um rodeio ou para mudar de direcção.

etimologiaOrigem etimológica:latim torqueo, -ere, torcer, vergar, enrolar, arrastar, tornar, torturar, atormentar, brandir, sondar, investigar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "torcia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.