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embotado

A forma embotadopode ser [masculino singular particípio passado de embotarembotar] ou [adjectivoadjetivo].

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embotadoembotado
( em·bo·ta·do

em·bo·ta·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem terminação fina ou cujo gume não está a amolado. = BOTO, ROMBO, ROMBUDO

2. [Figurado] [Figurado] Que perdeu a sensibilidade, o gosto.

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: AGUÇADO, AGUDO, AFIADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de embotar.
embotarembotar
( em·bo·tar

em·bo·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar boto.

2. Tornar menos cortante, menos agudo. = BOTAR, REBOTAR

3. [Figurado] [Figurado] Fazer perder a sensibilidade, o gosto, a energia.

4. Tirar a agudeza, a perspicácia.


verbo transitivo e pronominal

5. [Figurado] [Figurado] Tornar ou ficar inepto, estúpido. = HEBETAR


verbo pronominal

6. Toldar-se, turvar-se.

etimologiaOrigem etimológica:em- + boto + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "embotado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.