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descativação

A forma descativaçãopode ser [derivação feminino singular de descativardescativar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
descativaçãodescativação
( des·ca·ti·va·ção

des·ca·ti·va·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de descativar.

2. [Finanças] [Finanças] Libertação de verbas orçamentadas para despesas que tinham sido retidas, o que implica um aumento do orçamento disponível para determinados serviços ou organismos (ex.: a descativação foi autorizada pelo ministro).

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: CATIVAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:descativar + -ção.
descativardescativar
( des·ca·ti·var

des·ca·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Livrar(-se) do cativeiro.

2. [Figurado] [Figurado] Desprender(-se), libertar(-se).


verbo transitivo

3. [Portugal] [Portugal] [Finanças] [Finanças] Libertar verbas orçamentadas para despesas anteriormente cativadas (ex.: o executivo decidiu descativar parte do montante da despesa).CATIVAR

etimologiaOrigem etimológica:des- + cativar.
Confrontar: desactivar.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.