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rudimento

rudimental | adj. 2 g.

O mesmo que rudimentar....


abc | n. m.

Livro ou conjunto das primeiras letras ou primeiras noções de soletração....


bê-á-bá | n. m.

Exercício de soletração....


laivo | n. m. | n. m. pl.

Marca deixada por uma substância ou pelos dedos....


rudimento | n. m.

Primeiras noções de uma arte ou ciência. (Mais usado no plural.)...


cartilha | n. f.

Livro dos primeiros rudimentos de leitura....


alfabeto | n. m.

Série de letras de uma língua, geralmente numa ordem convencionada....


elemento | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos corpos que os antigos consideravam partes constituintes do universo: terra, água, ar e fogo....


paracéfalo | n. m.

Monstro de cabeça volumosa, disforme, tendo apenas um rudimento de boca e de órgãos sensórios....


abecê | n. m.

Livro ou conjunto das primeiras letras ou primeiras noções de leitura....


abecedário | n. m. | adj. | adj. n. m.

Série de letras de uma língua, geralmente ordenadas numa ordem convencionada....


semianalfabeto | adj. n. m.

Que ou quem tem apenas os rudimentos da escrita e da leitura e não é capaz de ler e escrever correntemente....


princípio | n. m. | n. m. pl.

O primeiro impulso dado a uma coisa....


isagoge | n. f.

Primeiras noções de uma arte ou ciência....


á-bê-cê | n. m.

Primeiras letras ou primeiras noções de leitura....


á-é-i-ó-u | n. m.

Primeiras letras ou primeiras noções de leitura....



Dúvidas linguísticas



Como se classifica gramaticalmente a forma levemo-lo?
Gramaticalmente, levemo-lo corresponde a uma forma do verbo levar na primeira pessoa do plural do imperativo (ex.: amigos, levemos isto daqui já), seguido do pronome átono o, que assume a forma -lo por estar a seguir a uma forma verbal terminada num -s (que desaparece: levemos + o = levemo-lo).

A forma levemos, isoladamente, poderá corresponder também ao presente do conjuntivo (ex.: é preciso que levemos isto daqui), mas, como tem o pronome átono em posição enclítica (depois do verbo), não corresponde a esse tempo, pois o presente do conjuntivo é normalmente antecedido da conjunção que, com propriedades de atracção do pronome átono (ex.: é preciso que o levemos daqui), não sendo considerada gramatical uma construção proclítica nesse caso (ex.: *é preciso que levemo-lo daqui).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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