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malcriado

agalegado | adj.

Que é grosseiro ou malcriado....


cortês | adj. 2 g.

Que usa de cortesia (ex.: pessoa muito cortês)....


descortês | adj. 2 g.

Que não mostra cortesia ou delicadeza (ex.: atitude descortês; pessoa descortês)....


Malcriado; desbocado, inconveniente no que diz....


incivil | adj. 2 g.

Grosseiro, malcriado....


malformado | adj.

Que tem malformação (ex.: pé malformado)....


educado | adj.

Que recebeu educação; que se educou....


tabernário | adj. | n. m.

Indivíduo malcriado e sujo....


inconveniente | adj. 2 g. | n. m.

Contrário à boa educação; malcriado....


respostada | n. f.

Resposta incivil, insolente, grosseira, malcriada....


regateira | n. f.

Mulher que compra víveres para revendê-los no mercado ou pelas ruas....


taberneiro | adj. | n. m.

Indivíduo malcriado e sujo....


atrevido | adj. n. m.

Que ou quem se atreve....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Qual a forma verbal correcta nestas duas frases: "Trata-se ou Tratam-se de pessoas que não sabem o que fazem"?
A frase correcta é Trata-se de pessoas que não sabem o que fazem.

Neste exemplo, o verbo tratar tem um sentido próximo de “ser”, sendo indissociável do clítico se e da preposição de. A construção tratar-se de funciona como um verbo impessoal, i.e., utiliza-se apenas na 3.ª pessoa do singular, dado que é usada em frases sem sujeito. A frase *Tratam-se de pessoas que não sabem o que fazem é agramatical (como indica o asterisco) porque o sintagma pessoas que não sabem o que fazem, com o qual o verbo concorda, é erradamente considerado o sujeito da frase.

A construção acima descrita não deve ser confundida com o predicado verbal da frase Eles tratam-se da doença numa clínica suíça. Neste caso, o verbo tratar é usado na acepção de “curar” e concorda com o sujeito da frase (Eles).


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