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mala

Desde o princípio ao fim da refeição; desde o começo até ao fim....


baú | n. m.

Mala rígida, geralmente encourada ou de folha e com tampa arqueada....


trunfa | n. f.

Mala ou trouxa usada por carrejões....


trólei | n. m.

Mala ou mochila dotada de pega e rodas para ser mais facilmente transportada....


nécessaire | n. m.

Bolsa ou mala pequena com um conjunto de objectos necessários a determinada actividade, muitas vezes de higiene....


carregador | n. m.

Indivíduo que transporta carga, mercadorias, malas....


carrinho | n. m. | n. m. pl.

Pequeno veículo que se empurra para transportar objectos ou mercadorias (ex.: carrinho de supermercado; vou buscar um carrinho para as malas)....


carteira | n. f.

Pequeno estojo de couro ou outro material, com compartimentos para guardar cartões, dinheiro, etc....


carteiro | n. m.

Condutor de malas postais....


garupa | n. f.

Alforge ou mala que se leva na garupa ou atrás da sela....


romã | n. f.

Fruto da romãzeira, arredondado e de casca avermelhada ou acastanhada, com interior comestível dividido por uma membrana branca e composto por um conjunto de sementes envoltas numa polpa vermelha ou rosada....


valisa | n. f.

Mala pequena, que se traz na mão....


malão | n. m.

Mala grande....


cantoneira | n. f.

Peça de metal, couro ou outro material que serve de protecção, reforço ou adorno nos cantos externos de malas, pastas, baús, etc....


embude | n. m.

Fechadura móvel de arca, mala, etc....


quitanga | n. f.

Mala em que os viajantes levam amostras....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Gostaria de saber se em palavras nas quais o prefixo termina com a mesma vogal que inicia a outra palavra (como anti+inflamatório; poli+insaturado, etc...) há necessidade de se usar hífen ou se é possível fusionar as duas vogais (e.g., antiinflamatório; poliinsaturado).
Esta questão tem uma resposta diferente se pretender a ortografia antes ou depois do Acordo Ortográfico de 1990 (AO de 1990).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945 (válido para a norma portuguesa antes do AO de 1990) e também segundo o Formulário Ortográfico de 1943 (válido para a norma brasileira antes do AO de 1990), o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Relativamente ao emprego do prefixo poli-, não é tão fácil chegar a uma resposta conclusiva e peremptória para a ortografia antes da aplicação do AO de 1990. Este prefixo não é expressamente referido no Acordo Ortográfico de 1945 (vd. bases XXVIII a XXXII, sobre o uso do hífen), nem no Formulário Ortográfico de 1943, pelo que só se pode inferir o comportamento de poli- a partir do registo lexicográfico de outras palavras com o mesmo prefixo. Assim sendo, a consulta de obras de referência revela um comportamento análogo ao de outros prefixos que nunca são seguidos de hífen, como mono- ou bi- (ex: monoinsaturado, biebdomadário, poliarticular, polirrítmico, polissacarídeo, poliúria), o que valida a forma poliinsaturado, que é, aliás, a forma registada pelo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Outra opção tomam o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, e o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências, que registam a forma polinsaturado, com a elisão da vogal (i oral) em que termina o prefixo. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também esta opção com estes prefixos que nunca são seguidos de hífen, isto é, "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".

Nas obras consultadas, é de referir que não há registo de nenhuma outra forma com o mesmo contexto de poli-+insaturado (poli- seguido de i nasal), mas apenas com um contexto de poli- seguido de i oral: formas como poliide (género de algas) ou poliidrite (mineral) surgem averbadas no Grande Dicionário da Língua Portuguesa (12 vol., Porto, Amigos do Livro Editores, 1981), de José Pedro Machado. Pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet revelam uma maior ocorrência de poliinsaturado (e suas flexões) no português do Brasil e de polinsaturado (e suas flexões) no português europeu, provável reflexo do diferente registo lexicográfico nas duas normas do português, não podendo, no entanto, nenhuma destas duas formas ser considerada incorrecta.

Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, estes dois prefixos terão tratamento idêntico, uma vez que passa a haver regras mais gerais e contextuais do que nos textos legais anteriores. Assim, segundo a Base XVI, 1º, alínea b), quando um prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento deverá usar-se hífen, pelo que deverá escrever-se anti-inflamatório e poli-insaturado (a par de polinsaturado).


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