PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

canhoto

canhoteiro | adj.

Que tem maior habilidade com o lado esquerdo do corpo, em especial com a mão, do que com o lado direito....


esquerdo | adj. | n. m.

Que está do lado do coração....


talão | n. m.

Parte posterior do pé....


canho | adj. | n. m.

Que tem maior habilidade com a mão esquerda do que com a direita....


destra | n. f.

Mão direita....


avós | n. m. pl. | n. f. pl.

Conjunto do avô e da avó ou dos avôs e das avós; o pai e a mãe dos pais de alguém (ex.: avós maternos; avós paternos)....


sinistrómano | adj. n. m.

Que ou quem tem maior habilidade com a mão esquerda do que com a mão direita....


canhoto | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem tem maior habilidade com o lado esquerdo do corpo, em especial com a mão, do que com o lado direito....


destro | adj. | n. m.

Dotado de destreza ou agilidade....


sinistro | adj. | n. m.

Que está do lado oposto ao direito (ex.: página sinistra)....


lagarto | n. m.

Exclamação usada para afastar perigos ou acontecimentos nefastos; cruzes, canhoto....


cruzes | interj.

Expressão de repulsa ou de desagrado....


bloco | n. m.

Conjunto de folhas de papel destinadas à escrita e unidas numa das extremidades por canhoto agrafado ou pregado, cabeceira colada ou por sistema de espiral de arame ou plástico....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


Ver todas