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vendição

A forma vendiçãopode ser [derivação feminino singular de vendervender] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
vendiçãovendição
( ven·di·ção

ven·di·ção

)


nome feminino

Acto de vender.

vendervender
|ê| |ê|
( ven·der

ven·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ceder, mediante preço convencionado (ex.: ainda não vendeu a casa). = ALIENAR

2. Fazer negócio em determinado ramo; ser vendedor de (ex.: começou a carreira a vender enciclopédias; ele vende casas). = COMERCIAR, NEGOCIAR

3. Trair ou denunciar por interesse.

4. Convencer a aceitar ou a adoptar (ex.: ele vende bem a sua ideia).

5. Ter ou mostrar em abundância (ex.: ele vende saúde; vendia boa disposição).


verbo intransitivo e pronominal

6. Ter sucesso comercial (ex.: estes livros vendem bem; o filme não vendeu).


verbo pronominal

7. Alienar a sua liberdade por certo preço.

8. Praticar, por interesse, actos indignos.

etimologiaOrigem etimológica:latim vendo, -ere.
Ver também resposta à dúvida: Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?.


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.