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soltamente

A forma soltamentepode ser [derivação de soltosolto] ou [advérbio].

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soltamentesoltamente
( sol·ta·men·te

sol·ta·men·te

)


advérbio

De modo solto.

etimologiaOrigem etimológica:solto + -mente.
soltosolto
|ô| |ô|
( sol·to

sol·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que se soltou.

2. Que não está colado ou ligado a outro. = DESATADO, LIVRE

3. Que está em liberdade. = LIVREPRESO

4. Desobrigado.

5. Desafogado; desoprimido.

6. Quite.

7. Pando; frouxo.

8. Espalhado; desagregado.

9. Licencioso; dissoluto.

10. Que tem perturbações intestinais, geralmente diarreia (ex.: ventre solto).

11. [Marinha] [Marinha] Sem ancoradouro certo (ex.: navio solto).

12. [Versificação] [Versificação] Não rimado (ex.: verso solto). = BRANCO, LIVRE

vistoPlural: soltos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:latim *soltus, de solutus, -a, -um, particípio passado de solvo, -ere, desatar, desligar, libertar.
iconPlural: soltos |ô|.


Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.