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rectas

A forma rectaspode ser [feminino plural de rectaretareta] ou [feminino plural de rectoretoreto].

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rectoretoreto
|ét| |ét| |ét|
( rec·to re·to

re·to

)


adjectivoadjetivo

1. Sem curvaturas nem sinuosidades. = ALINHADO, DIREITOCURVO, TORTO

2. Que corresponde à distância mais curta entre dois pontos. = DIREITO

3. Perpendicular ao horizonte. = A PRUMO, VERTICAL

4. [Figurado] [Figurado] Que segue ou age conforme a justiça e a imparcialidade (ex.: espírito recto). = EQUITATIVO, IMPARCIAL, JUSTOIMPARCIAL, INJUSTO

5. [Figurado] [Figurado] Que segue o caminho da honra, da probidade.

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que é sincero; que não faz uso de rodeios (ex.: conversa recta; papo recto). = DIRECTO, SÉRIO, VERDADEIRO

7. [Geometria] [Geometria] Cujo eixo é perpendicular à base.

8. [Gramática] [Gramática] Que desempenha a função de sujeito na frase (ex.: a palavra tu é um pronome recto; eu é uma forma recta).


nome masculino

9. [Anatomia] [Anatomia] Última parte do intestino grosso que termina no ânus.

10. Parte da frente de uma folha. = ANVERSO, FRENTEREVERSO, VERSO


advérbio

11. Sem desvios; em linha recta.

etimologiaOrigem etimológica:latim rectus, -a, -um, regido, direito.
Confrontar: resto.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: reto.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: recto.
grafiaGrafia no Brasil:reto.
grafiaGrafia em Portugal:recto.
rectaretareta
|ét| |ét| |ét|
( rec·ta re·ta

re·ta

)


nome feminino

1. [Geometria] [Geometria] A menor linha que se pode traçar entre dois pontos.

2. Linha recta.


recta de perfil

[Geometria] [Geometria]  Recta situada num plano perpendicular aos dois planos de projecção e, por consequência, à linha da terra.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: reta.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: recta.
grafiaGrafia no Brasil:reta.
grafiaGrafia em Portugal:recta.

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Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".