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pós

Será que queria dizer pôs?

A forma póspode ser [masculino plural de ], [prefixo] ou [preposição].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
póspós


preposição

O mesmo que após.

etimologiaOrigem etimológica:latim post, depois de.
pós-pós-


prefixo

1. Exprime a noção de momento posterior (ex.: pós-data; pós-laboral).

2. Exprime a noção de localização ou espaço posterior (ex.: pós-palato).

etimologiaOrigem etimológica:latim post, depois de.
Nota: É sempre seguido de hífen.
Confrontar: pos-.


nome masculino

1. Conjunto de partículas muito ténues que andam suspensas no ar ou se depositam sobre os corpos. = POEIRA

2. Estado particular de um corpo ou substância reduzida a pequeníssimas partículas (ex.: chocolate em pó; pó de talco).

3. [Figurado] [Figurado] Coisa sem valor.

4. Restos mortais.

5. Terra, solo.


fazer pó

Destruir, desfazer.

morder o pó

[Informal] [Informal] Ser vencido e derrubado.

[Informal] [Informal] Morrer.

pó fecundante

Pólen.

pós de amargaritão

[Antigo] [Antigo] Pós em que entram conchas pulverizadas.

pós de perlimpimpim

[Informal] [Informal] Substância de efeitos mágicos ou maravilhosos, no dizer de alguns charlatães e prestidigitadores.

[Informal] [Informal] Remédio para tudo.

reduzir a pó

Aniquilar, destruir.

ter (um) pó a

[Informal] [Informal] Antipatizar ou implicar com alguém ou alguma coisa.

sacudir o pó a

Dar pancada em. = ESPANCAR

etimologiaOrigem etimológica:latim pulvis, -eris.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pós" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".