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nada

A forma nadapode ser [feminino singular de nadonado], [segunda pessoa singular do imperativo de nadarnadar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de nadarnadar], [advérbio], [nome masculino] ou [pronome indefinido].

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nadanada
( na·da

na·da

)


pronome indefinido

1. Usa-se para referir a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: estava escuro e não vi nada; nada lhe despertou a atenção). = COISA NENHUMATUDO


nome masculino

2. O que não existe; o não-ser.

3. [Por extensão] [Por extensão] Pouca coisa (ex.: a felicidade é feita de pequenos nadas; viu a sua importância ser reduzida a um nada).

4. [Figurado] [Figurado] Fragilidade.


advérbio

5. Usa-se para enfatizar a negação (ex.: não foi nada fácil convencê-los; - disseste que sim... - não disse nada!). = DE MODO NENHUM


daí a nada

Pouquíssimo tempo depois; daí a breves instantes (ex.: ouvimos passos na escadaria e daí a nada eles entravam na sala).

dali a nada

Pouquíssimo tempo depois; dali a breves instantes (ex.: saíram tarde, mas dali a nada estavam de volta).

daqui a nada

Pouquíssimo tempo depois; daqui a breves instantes (ex.: daqui a nada já lhe ligo).

dar em nada

Perder-se ou não ter qualquer resultado ou efeito prático.

de nada

Que não merece grande atenção; que não tem grande importância (ex.: zangaram-se por uma coisa de nada). = INSIGNIFICANTE, IRRISÓRIO

Expressão usada como resposta a um agradecimento (ex.: - Obrigado pelo presente. - De nada.). = ORA ESSA

nada de nada

Absolutamente nada.

etimologiaOrigem etimológica:latim [res] nata, coisa nascida.
nado1nado1
( na·do

na·do

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de nadar.

2. O que se pode nadar de uma vez.

3. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Modo de nadar. = ESTILO


a nado

Nadando (ex.: atravessaram o rio a nado; travessia a nado).

em nado

Na água; não em seco.

nado borboleta

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador, de barriga para baixo, movimenta simultaneamente os dois braços, que se introduzem na água de cima para baixo, e se impulsiona batendo as duas pernas ao mesmo tempo. (Equivalente no português de Portugal: estilo de mariposa.) = MARIPOSA

nado crawl

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o corpo fica virado de barriga para baixo, as pernas batem na água de forma contínua e os braços movimentam-se alternadamente em movimentos rotativos. (Equivalente no português de Portugal: estilo de crol.) = CROL

nado de peito

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o nadador está de barriga para baixo e faz movimentos circulares de braços e pernas para os lados. (Equivalente no português de Portugal: estilo de bruços.)

nado de costas

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Maneira de nadar em que o corpo fica virado de barriga para cima, que as pernas batem na água de forma contínua e os braços movimentam-se alternadamente em movimentos rotativos. (Equivalente no português de Portugal: estilo de costas.) = COSTAS

nado livre

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Categoria de competição em que o nadador pode nadar em qualquer estilo, sendo normalmente escolhido o estilo de crol. (Equivalente no português de Portugal: estilo livre.)

nado sincronizado

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Disciplina da natação em que o acto de nadar é feito com acompanhamento musical e obedece a coreografia. (Equivalente no português de Portugal: natação sincronizada.)

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de nadar.
nado2nado2
( na·do

na·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que já nasceu. = NASCIDO, NATO

2. Que já está no horizonte (ex.: sol nado).

etimologiaOrigem etimológica:latim natus, -a, -um.
nadarnadar
( na·dar

na·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Flutuar e mover-se na água (ajudando-se com os braços e as pernas).

2. Boiar.

3. Estar submerso.

4. [Figurado] [Figurado] Engolfar-se.

5. Ter abundantemente o gozo de.

etimologiaOrigem etimológica:latim nato, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "nada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).