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moeda

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moedamoeda
|é| |é|
( mo·e·da

mo·e·da

)
Imagem

Peça metálica de dinheiro cunhado, geralmente com formato circular.


nome feminino

1. [Economia] [Economia] Meio pelo qual são efectuadas transacções monetárias.

2. Peça metálica de dinheiro cunhado, geralmente com formato circular.Imagem

3. [Economia] [Economia] Unidade monetária que está em vigor em determinada região ou país.

4. [Figurado] [Figurado] Qualquer coisa que serve como meio de troca.

5. [Antigo] [Antigo] [Numismática] [Numismática] Antiga moeda portuguesa, com o valor de 4800 réis.


bater moeda

Cunhar moeda.

moeda de conta

[Economia] [Economia]  Unidade monetária não representada materialmente e utilizada unicamente para as contas.

moeda forte

A que tem um valor nominal quase igual ao seu valor intrínseco ou que tem mais peso que o de lei.

moeda fiduciária

[Economia] [Economia]  Aquela cujo valor de face é atribuído pelo órgão emissor, não tendo correspondência com o valor real em depósito.

moeda fraca

A que tem maior valor nominal que intrínseco.

pagar na mesma moeda

Pagar do mesmo modo o serviço ou desfavor recebido; retribuir da mesma maneira.

etimologiaOrigem etimológica:latim moneta, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:monetário.

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Traduzir "moeda" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.