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mecânica

A forma mecânicapode ser [feminino singular de mecânicomecânico] ou [nome feminino].

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mecânicamecânica
( me·câ·ni·ca

me·câ·ni·ca

)


nome feminino

1. Ciência que tem por objectivo o estudo das forças e das suas acções.

2. Combinação de órgãos próprios para produzir ou para transmitir movimentos.

3. Estudo das máquinas, da sua construção e funcionamento.

4. Conjunto de máquinas de um estabelecimento.

5. Obra que trata da mecânica (ex.: estudou a mecânica de Laplace).


mecânica celeste

Ciência que trata das leis que regem os movimentos dos corpos celestes.

mecânica estatística

Aplicação da mecânica e dos métodos estatísticos ao estudo dos sistemas formados por grande número de elementos semelhantes (moléculas, átomos, etc.).

mecânica ondulatória

Disciplina científica, criada em 1924 por L. De Broglie, segundo a qual as partículas em movimento estão associadas a ondas capazes de produzir fenómenos de interferência e de difracção.

mecânica quântica

Conjunto das leis que descrevem a evolução dos sistemas microscópicos e fundados sobre a teoria dos quanta.

mecânica racional

Mecânica considerada sob o seu aspecto teórico.

mecânica relativista

Mecânica fundada nos princípios da teoria da relatividade.

etimologiaOrigem etimológica:latim mechanica, -ae.
mecânicomecânico
( me·câ·ni·co

me·câ·ni·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo às leis do movimento e do equilíbrio.

2. Que exige o trabalho das mãos ou das máquinas.

3. Que se acciona através de uma máquina. = AUTOMÁTICO, MAQUINAL

4. Que actua unicamente segundo as leis do movimento e das forças (por oposição a químico).


nome masculino

5. Pessoa que se ocupa com a mecânica.

6. Especialista da regulação, do funcionamento e da manutenção de máquinas.

7. Operário capaz de efectuar as reparações correntes de conjuntos mecânicos.


engenheiro mecânico

O que faz projectos para a construção de máquinas.

mecânico dentista

Técnico que fabrica as próteses dentárias.

etimologiaOrigem etimológica:latim mechanicus, -a, -um.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).