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extra

A forma extrapode ser[adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome masculino] ou [prefixo].

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extra-extra-


prefixo

1. Elemento que designa fora, além ou para fora (ex.: extracraniano; extramatrimonial; extra-solar).

2. Indica intensidade ou grau elevado (ex.: extraforte; extra-seco).

etimologiaOrigem etimológica:latim extra, fora de, para fora de.
Nota: É seguido de hífen quando o segundo elemento começa por vogal, h, r ou s (ex.: extra-axilar, extra-escolar, extra-humano, extra-regulamentar, extra-secular).
extraextra
|éis| ou |és| |éis| ou |és|
( ex·tra

ex·tra

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem carácter de excepção (ex.: despesas extras; hora extra). = EXCEPCIONAL, EXTRAORDINÁRIOHABITUAL, NORMAL, ORDINÁRIO

2. Que se juntou a algo ou que foi considerado ou contado à parte (ex.: dose extra). = ADICIONAL, SUPLEMENTAR

3. Que é publicado ou editado extraordinariamente (ex.: edição extra; suplementos extras). = EXTRAORDINÁRIOHABITUAL, NORMAL, ORDINÁRIO


nome masculino

4. Despesa acessória ou considerada à parte (ex.: tiveram de pagar uns extras que não estavam no orçamento). = EXTRAORDINÁRIO

5. Serviço ocasional ou suplementar.

6. Aquilo que tem carácter de excepção.


nome de dois géneros

7. Pessoa que faz serviço acidental ou suplementar.

8. Pessoa que, em cinema, televisão ou teatro, participa com papel decorativo ou pouco importante, geralmente sem falas. = COMPARSA, FIGURANTE

etimologiaOrigem etimológica:latim extra, fora de, para fora de.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de extra.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).