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esteira

A forma esteirapode ser[nome feminino] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
esteira1esteira1
( es·tei·ra

es·tei·ra

)
Imagem

esteira rolante

BrasilBrasil

Superfície com um mecanismo que lhe pode conferir movimento contínuo, usada para mover automaticamente pessoas, bagagens, mercadorias ou outros materiais. (Equivalente no português de Portugal: tapete rolante.)


nome feminino

1. Tecido grosseiro de esparto, junco, palha, tabuinhas, etc.

2. Tapete feito com esse tecido.

3. Parte horizontal da bandeira (por oposição à parte vertical, chamada tralha).

4. [Desporto] [Esporte] O mesmo que esteira ergométrica.

5. [Marinha] [Marinha] Parte inferior da vela.


esteira ergométrica

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Aparelho para fazer exercício físico, dotado de um tapete rolante sobre o qual é possível andar ou correr. (Equivalente no português de Portugal: passadeira.)

esteira rolante

[Brasil] [Brasil] Superfície com um mecanismo que lhe pode conferir movimento contínuo, usada para mover automaticamente pessoas, bagagens, mercadorias ou outros materiais. (Equivalente no português de Portugal: tapete rolante.)Imagem

etimologiaOrigem etimológica:espanhol estera.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:esteirame.
esteira2esteira2
( es·tei·ra

es·tei·ra

)


nome feminino

1. Sulco ou rasto que o navio deixa na água por onde passou.

2. Rasto, trilho, vestígio.

3. Rumo, direcção.

4. Norma, exemplo.


nome masculino

5. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Vaqueiro que na condução do gado, segue atrás do cabeceira.


na esteira de

No rasto de, no encalço de.

Seguindo o exemplo de.

etimologiaOrigem etimológica:latim aestuaria, plural neutro de aestuarium, -ii, esteiro.

Auxiliares de tradução

Traduzir "esteira" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).