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espoleta

A forma espoletapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de espoletarespoletar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de espoletarespoletar], [adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

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espoletaespoleta
|ê| |ê|
( es·po·le·ta

es·po·le·ta

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Artefacto de metal ou madeira que determina a inflamação da carga, nos projécteis ocos.

2. [Armamento] [Armamento] Escorva em forma de pequeno tubo.


nome de dois géneros

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa considerada insignificante. = ZÉ-NINGUÉM


nome masculino

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Guarda-costas ou valentão que acompanha uma fazendeiro para o defender.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ou o que é muito activo, agitado ou irrequieto (ex.: a gatinha está muito espoleta; esse espoleta precisa acalmar um pouco).


espoleta de concussão

[Armamento] [Armamento]  Espoleta em que a inflamação se produz pelo choque de uma substância existente dentro da própria espoleta.

etimologiaOrigem etimológica:italiano spoletta.
espoletarespoletar
( es·po·le·tar

es·po·le·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr espoleta em.DESPOLETAR

2. [Figurado] [Figurado] Dar início a; fazer surgir (ex.: a crise espoletou um conjunto de medidas drásticas). = DEFLAGRAR, DESENCADEAR, OCASIONAR, PROVOCAR

etimologiaOrigem etimológica:espoleta + -ar.
Ver também resposta à dúvida: despoletar.

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.