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derivaçãozita

A forma derivaçãozitaé [derivação feminino singular de derivaçãoderivação].

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derivaçãoderivação
( de·ri·va·ção

de·ri·va·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de derivar.

2. Proveniência.

3. Desvio parcial ou total de um curso de água.

4. Desvio de rumo de um navio ou de uma aeronave.

5. Trocadilho.

6. [Gramática] [Gramática] Procedência (de uma palavra de outra da mesma ou de diferente língua).

7. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Processo de formação de palavras na qual há a junção de afixos.

8. [Medicina] [Medicina] Desvio de uma irritação ou outra causa mórbida, para parte menos perigosa.

9. [Balística] [Balística] Afastamento do projéctil em relação ao plano de tiro.

10. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Comunicação por meio de um condutor entre dois pontos de um circuito fechado.

11. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Desvio de uma porção da corrente de um circuito principal para outro enxertado no primeiro.

12. [Matemática] [Matemática] Operação para achar a derivada de uma função.


derivação imprópria

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras, no qual há alteração da categoria da palavra, sem alteração da forma (ex.: há derivação imprópria quando se substantiva o infinitivo, como na frase "o despertar foi suave" [despertar, verbo > despertar, nome]). = CONVERSÃO

derivação não-afixal

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras, geralmente de nomes, no qual há redução da palavra derivante, geralmente um verbo, e adjunção de uma vogal temática a, e ou o (ex.: há derivação não-afixal em consultar > consulta; despistar > despiste; desprezar > desprezo). = DERIVAÇÃO REGRESSIVA

derivação parassintética

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras no qual há, simultaneamente, prefixação e sufixação, como em a- + manhã + -ecer > amanhecer. = PARASSÍNTESE

derivação regressiva

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras, geralmente de nomes, no qual há redução da palavra derivante, geralmente um verbo, e adjunção de uma vogal temática a, e ou o (ex.: há derivação regressiva em consultar > consulta; despistar > despiste; desprezar > desprezo). = DERIVAÇÃO NÃO-AFIXAL

etimologiaOrigem etimológica:latim derivatio, -onis.


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).