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cortara

Será que queria dizer cortará?

A forma cortarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de cortarcortar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de cortarcortar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cortarcortar
( cor·tar

cor·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Separar ou dividir por meio de instrumento cortante.

2. Dar golpe ou corte em.

3. Ferir-se em.

4. Encurtar.

5. Aparar.

6. Abater; proceder ao corte de.

7. Interceptar.

8. Amputar.

9. Abrir caminho, fendendo. = SULCAR

10. Gretar, fender.

11. Cruzar.

12. Atalhar.

13. Interromper.

14. Suprimir, eliminar.

15. Talhar (roupa).

16. Repassar, transir.

17. Causar impressão dolorosa.


verbo intransitivo

18. Dar golpe; fazer incisão.

19. Atravessar, cruzar, fazer caminho.

20. Fazer transir.


verbo pronominal

21. Ferir-se, fender-se pelas dobras.

22. Contradizer-se.

23. Perder o fio ao discurso.

24. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Não comparecer ou escusar-se a fazer alguma coisa (ex.: ele corta-se sempre às festas de aniversário).

etimologiaOrigem etimológica:latim curto, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cortara" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.