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concentre

A forma concentrepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de concentrarconcentrar], [terceira pessoa singular do imperativo de concentrarconcentrar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de concentrarconcentrar].

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concentrarconcentrar
( con·cen·trar

con·cen·trar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Reunir ou reunir-se num centro ou num mesmo ponto. = JUNTAR, REUNIRDISPERSAR, ESPALHAR

2. Fazer convergir ou convergir.

3. Tornar ou ficar mais denso ou mais espesso. = CONDENSAR

4. Aplicar o interesse, a imaginação ou algum sentimento maioritariamente num só objecto ou tarefa (ex.: concentra a atenção num ponto; concentrou-se mais nos estudos). = FOCAR

5. [Desporto] [Esporte] Reunir ou reunir-se uma equipa em local específico antes de um jogo ou início de temporada, para descansar ou receber instruções.


verbo transitivo

6. [Química] [Química] Aumentar a proporção de um soluto numa solução.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Não dar expansão a; evitar que se perceba. = CONTER, DISFARÇAR, DISSIMULAR, ENCOBRIR


verbo pronominal

8. Meditar profundamente ou abismar-se nos seus pensamentos. = ENSIMESMAR-SE

9. Viver no isolamento.

etimologiaOrigem etimológica:con- + centro + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "concentre" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.