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rematar

refinado | adj.

Que se refinou; puro; claro; transparente....


Emprega-se para exprimir que o fim ou remate de uma coisa corresponde plenamente ao seu começo....


concluído | adj.

Que se concluiu ou terminou....


q.e.d. | abrev.

Iniciais da frase atribuída a Euclides que se emprega para rematar uma demonstração....


Frase atribuída a Euclides que se emprega para rematar uma demonstração (abreviatura: q.e.d.)....


acabamento | n. m.

Acto de acabar; termo, fim, remate; aperfeiçoamento....


calceta | n. f. | n. m.

Argola de ferro que, cingindo a perna dos condenados a trabalhos públicos, remata o grilhão que os prende....


completo | adj. | n. m.

A que não falta nada....


encimado | n. m. | adj.

Remate sobre o escudo de armas....


penalidade | n. f.

Qualidade de penal, do que é susceptível de uma pena....


remate | n. m.

Fim, acabamento....


xaque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


xeque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


Amburbiais | n. f. pl.

Procissão que os romanos faziam em volta da cidade, conduzindo as vítimas de um sacrifício que rematava a festa....


atalho | n. m.

Caminho secundário que evita rodear pelo caminho principal e permite encurtar caminho ou chegar mais rapidamente....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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