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pombinho

pólipo | n. m.

Animal cnidário, imóvel, cuja espécie mais conhecida é o coral....


pombal | n. m.

Construção para abrigar os pombos domésticos....


pombeiro | n. m. | adj.

O que atravessa os sertões, negociando com os indígenas....


pombo | n. m.

Designação dada a várias aves granívoras e sociáveis da família dos columbídeos....


columbograma | n. m.

Mensagem transportada por um pombo-correio....


seixa | n. f.

Cobertura da cabeça entre os Turcos....


sousa | n. m.

Espécie de pombo bravo também conhecido por seixa....


borracho | n. m. | adj. n. m.

Pombo implume ou muito novo....


columbófilo | adj. n. m.

Que ou quem cria pombos-correios....


capuchinho | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem é membro da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, ordem religiosa franciscana reformada....


palomino | adj. n. m.

Diz-se de ou cavalo cujo pêlo varia entre o creme e o dourado, com crina e cauda claras....


torquaz | n. m.

Espécie de pombo (Columba palumbus), maior que o pombo doméstico, de plumagem acinzentada e com grandes manchas brancas na coleira e nas asas....


Espécie de pombo (Columba trocaz) endémico da ilha da Madeira, maior que o pombo doméstico, de plumagem acinzentada com uma faixa mais clara na cauda, com a parte superior do peito rosada e o pescoço esbranquiçado nos lados e esverdeado na parte posterior....


Espécie de pombo (Columba trocaz) endémico da ilha da Madeira, maior que o pombo doméstico, de plumagem acinzentada com uma faixa mais clara na cauda, com a parte superior do peito rosada e o pescoço esbranquiçado nos lados e esverdeado na parte posterior....


trocaz | n. m.

Espécie de pombo (Columba palumbus), maior que o pombo doméstico, de plumagem acinzentada e com grandes manchas brancas na coleira e nas asas....


torcaz | n. m.

Espécie de pombo (Columba palumbus), maior que o pombo doméstico, de plumagem acinzentada e com grandes manchas brancas na coleira e nas asas....



Dúvidas linguísticas



Estou com algumas dúvidas em relação à Língua Portuguesa:
1) É correto utilizar nos textos o sinal de pontuação ?! ou ?! ? Já vi em alguns textos, mas não sei se é correta essa utilização. Costumo às vezes utilizar, mas até hoje não sei se é correto ou não.
2) Não entendo muito bem a utilização do travessão em alguns casos. Exemplo (temos um diálogo que vem seguido da fala do narrador, e em seguida o personagem retoma a fala como no exemplo abaixo): - José venha aqui. - falou Pedro (finaliza a fala do personagem) -Vou te prender. (E este travessão?) O que vocês podem me informar sobre essa utilização de pontuação? (Travessão). Li a respeito que o segundo travessão apresentado estaria finalizando a fala do personagem, mas ao mesmo tempo como assim finalizando, se logo em seguida existe outro travessão? Não consigo compreender.
O ponto de interrogação (?) é utilizado para indicar na escrita uma pergunta directa (ex.: Vais demorar?). O ponto de exclamação (!) é utilizado para indicar na escrita um estado emotivo ou uma interjeição (ex.: Que demora!). A utilização conjunta destes dois sinais (?! ou !?) é frequente quando se pretende combinar estas duas funções e não há nada que desaconselhe a sua utilização para transmitir simultaneamente uma pergunta directa e um estado emotivo particular (ex.: Não acredito; ainda vais demorar?!).

O travessão é um sinal de pontuação usado, entre outras coisas, para introduzir uma mudança de discurso (normalmente para introduzir o discurso directo) ou de locutor. Desta forma, na frase apresentada (– José, venha aqui. – falou Pedro. – Vou te prender.), o primeiro travessão introduz o discurso directo, o segundo indica o fim do discurso directo, mostrando que o que se segue é uma indicação do narrador e já não da personagem, e o terceiro indica a retoma do discurso directo, indicando nova fala da mesma personagem.




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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