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piolha

pedicular | adj. 2 g.

Diz-se da doença que faz desenvolver um grande número de piolhos....


piolheiro | adj.

Que cria ou faz criar piolhos....


ganau | n. m.

Piolho que parasita a púbis....


gau | n. m.

Piolho que parasita a púbis....


roncha | n. f.

Vestígio da mordedura do piolho ou do percevejo....


tinha | n. f.

Doença cutânea que ataca o couro cabeludo e o pêlo....


ladro | n. m.

Piolho que parasita a púbis....


pediculose | n. f.

Infestação de piolhos (ex.: pediculose do couro cabeludo, pediculose pubiana)....


bicheira | n. f.

Ferida proveniente de larvas....


carango | n. m.

Arbusto de Moçambique....


lêndea | n. f.

Ovo do piolho da cabeça....


quirana | n. f.

Lêndea ou piolho....


piolharia | n. f.

Grande quantidade de piolhos....


ftiríase | n. f.

Doença da pele produzida pelos piolhos....


passa-piolho | n. m.

Talhe de barba de uma orelha a outra por baixo do queixo....


piolhada | n. f.

Grande quantidade de piolhos....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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