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objectar

a | art. def. | pron. pess. f. | pron. dem. | prep.

Flexão feminina de o....


adnato | adj.

Que parece formar parte do objecto a que está ligado....


aferente | adj. 2 g.

Que conduz ou leva....


boca | interj.

Voz com que se chamam cães, especialmente para comerem ou apanharem qualquer objecto com a boca....


canónico | adj.

Do cânon ou a ele relativo....


craque | interj.

Voz imitativa de um objecto que estala ou que cai....


escuso | adj.

Que se escusou ou foi objecto de escusa....


franjado | adj.

Guarnecido de franja....


gestual | adj. 2 g.

Relativo aos gestos....


hedónico | adj.

Relativo ao hedonismo ou a doutrina filosófica que faz do prazer um bem supremo e objecto da vida....


importável | adj. 2 g.

Que pode ser objecto de importação....


gladiado | adj.

Que é comprido e tem arestas salientes, como um objecto cortante; ensiforme....


miraculado | adj.

Diz-se da pessoa que foi objecto de milagre....


objectável | adj. 2 g.

Que se pode objectar, discutir ou alegar em sentido contrário....


Diz-se das mudanças sofridas por um dado objecto, segundo os diversos tempos e lugares....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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