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excesso

demasiado | adj. | adv.

Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso....


Que se caracteriza pelo excesso ou arrebatamento (ex.: temperamento dionisíaco)....


farfalhudo | adj.

Que chama muito a atenção, geralmente pela garridice ou pelo excesso dos adornos, pelas farfalheiras (ex.: chapéu farfalhudo)....


frasqueiro | adj.

Decotado em excesso (vestuário)....


preciso | adj.

Que não tem excessos; que se reduz ao essencial (ex.: ele tem uma maneira precisa de escrever)....


rabaceiro | adj.

Que come e bebe em excesso....


redundante | adj. 2 g.

Que tem palavras em excesso....


Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso....


Em que há superávite ou excesso das receitas sobre as despesas....


Nada que represente excesso; sentença que os latinos adoptaram dos gregos para indicar que todo o excesso é uma imperfeição....


clean | adj. 2 g. 2 núm.

Sem excessos (ex.: a decoração do edifício é clean)....


Que se acostumou a um excesso de facilidades....


Que se habituou a um excesso de facilidades....


Relativo a hipercapnia ou à existência de excesso de dióxido de carbono no sangue (ex.: coma hipercápnico; insuficiência respiratória hipercápnica)....


cansado | adj.

Que perdeu a fertilidade por excesso de produção ou por falta de fertilizantes (ex.: solo cansado)....


supra- | pref.

Elemento designativo de superioridade, excelência, excesso, acima....


beata | n. f.

Mulher que denota devoção religiosa, real ou aparente, em excesso....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.


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