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emolduramento

artesão | n. m.

Lavor emoldurado, geralmente em parede, tecto ou abóbada....


portal | n. m. | adj. 2 g.

Porta grande e principal de um edifício....


artesoado | n. m. | adj.

Conjunto de adornos de artesões ou de lavores emoldurados....


artesoar | v. tr.

Guarnecer de artesões ou de lavores emoldurados, geralmente em tectos ou abóbadas....


artesonar | v. tr.

Guarnecer de artesões ou lavores emoldurados, geralmente em tectos ou abóbadas....


desenquadrar | v. tr. | v. pron.

Tirar do quadro ou da moldura....


emoldar | v. tr.

Amoldar; moldar; emoldurar....


emoldurar | v. tr.

Encaixilhar; pôr moldura a; meter em moldura....


enquadrar | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr em quadro....


moldurar | v. tr.

Guarnecer com molduras; emoldurar....


emoldurante | adj. 2 g.

Que emoldura ou que serve para emoldurar....


painel | n. m.

Quadro pintado....


quadro | n. m. | adj.

Qualquer espaço circundado por quatro lados iguais ou pouco diferentes....


espelho | n. m.

Objecto de vidro ou de metal polido que reproduz nitidamente as imagens que o defrontam....




Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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