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divergente

Que dissente ou discorda (ex.: a lei foi interpretada de modo dissentâneo)....


Que está em inconciliação; divergente, desarmónico....


ecléctico | adj. | n. m.

Que é composto de diferentes elementos, de tendências divergentes....


exotropia | n. f.

Desvio anormal para fora de um ou de ambos os olhos, levando a um aumento do afastamento dos eixos dos olhos....


estrabismo | n. m.

Nome genérico das afecções acidentais dos olhos ou do seu estado natural, quando os raios visuais se desviam de modo a impedir as pupilas de se moverem ou verem simultânea e regularmente....


bicúspide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Cujo vértice é fendido ou termina em pontas divergentes....


dissidiar | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar dissidente ou divergente....


neurodivergente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem possui um funcionamento cerebral e comportamental que abrange várias diferenças neurológicas relativamente ao padrões considerados normais....


Diz-se do corpo simples em que se dá a alotropia....


convergente | adj. 2 g.

Que converge (ex.: opiniões convergentes)....


lente | n. f.

Corpo transparente, com pelo menos uma superfície curva, que permite a passagem e refracção da luz (ex.: lente convergente; lente divergente; lente de aumento)....


divergente | adj. 2 g.

Que parte do mesmo ponto e se afasta cada vez mais (ex.: linhas divergentes)....


meio-termo | n. m.

Solução ou decisão que estabelece equilíbrio entre posições divergentes....


conciliar | v. tr. e pron.

Combinar ou combinarem-se elementos aparentemente divergentes, contrários ou incompatíveis....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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