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desarmado

inerme | adj. 2 g.

Que não tem armas ou defesas....


indefeso | adj.

Que está sem defesa....


desarmado | adj.

Que não está montado ou engatilhado ou que não está pronto para ser usado (ex.: mecanismo desarmado)....


lambrete | n. m.

Régua que se amarra a cada uma das peças do aparelho do navio desarmado....


brial | n. m.

Espécie de camisola que os cavaleiros armados vestiam sobre as armas ou, quando desarmados, sobre o fato interior....


Doutrina que preconiza a redução do armamento das nações para evitar a destruição do planeta ou uma escalada bélica....


portátil | adj. 2 g. | n. m.

Que se pode transportar com facilidade....


desarmamentista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a desarmamentismo ou à defesa do desarmamento ou da redução de armas das nações (ex.: iniciativa desarmamentista; política desarmamentista)....


desarmador | adj. n. m.

Que ou aquele que desarma....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


armar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prover de armas....


desarmar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Tirar a armadura ou as armas a....




Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


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