PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

coelho

chamorro | adj. | n. m.

Doença no focinho dos coelhos....


furão | n. m.

Mamífero carnívoro (Mustela putorius furo), da família dos mustelídeos, de corpo longo e delgado, patas curtas, cabeça triangular, orelhas curtas e arredondadas, cauda e pelagem fofas, usado como auxiliar em certas caçadas para fazer sair os coelhos das tocas e, mais recentemente, como animal de estimação....


láparo | n. m.

Coelho pequeno....


lapouço | n. m. | adj.

Caçapo, coelho pequeno....


mixomatose | n. f.

Doença infecciosa do coelho causada por um ultravírus....


lura | n. f.

Toca de certos animais, especialmente de coelho ou lebre....


carapolo | n. m.

Intervalo entre uma pedra e outra sobrepostas, onde por vezes se escondem coelhos ou outros animais bravios....


coelheira | n. f.

Sítio onde se criam coelhos....


coelheiro | n. m. | adj.

Caçador de coelhos....


cunículo | n. m.

Caminho subterrâneo por onde um rio segue parte do seu curso....


corrido | adj. | n. m.

Que foi perseguido ou caçado (ex.: coelhos corridos)....


latrina | n. f.

Depósito de excrementos feito no mato por coelhos do mesmo grupo social (ex.: a contagem das latrinas permite calcular o índice de abundância de coelhos bravos em determinada zona)....


podengo | n. m.

Designação dada a várias raças de cães de pequeno a grande porte, focinho alongado e orelhas erectas, com capacidade para a caça, nomeadamente de coelho....


toural | n. m. | adj. 2 g.

Local onde costuma estercar o coelho ou onde se lhe faz espera....


caçapo | n. m.

Cria de coelho....


cachopinho | n. m.

Andar aos pulinhos (geralmente falando-se de coelhos)....


feitio | n. m.

Excremento de coelho, raposa e outros animais....


lombelo | n. m.

Músculo do gado vacum correspondente ao pequeno psoas da espécie humana....


loura | n. f.

Toca ou lura de coelhos....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


Ver todas