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cingias

coronário | adj.

Que representa a curvatura da coroa....


Cingido com espartilho; que estica muito o espartilho....


factual | adj. 2 g.

Relativo a facto....


calceta | n. f. | n. m.

Argola de ferro que, cingindo a perna dos condenados a trabalhos públicos, remata o grilhão que os prende....


diadema | n. m.

Adorno de metal ou estofo com que se cinge a testa....


largo | adj. | n. m. | adv.

De bastante ou muita largura....


monelha | n. f.

Corda com que se reforçam os mastros (cingindo-os)....


peitoral | adj. 2 g. | n. m.

Pertencente ao peito; próprio do peito....


peiteira | n. f.

Peça dos arreios que cinge o peito dos cavalos....


sambarca | n. f.

Faixa larga que cinge o peito da cavalgadura para que os tirantes não causem ferida....


rodelhas | n. f. pl.

Anéis dos cabos que cingem as vergas para não correrem os envergues....


tiara | n. f.

Mitra de tríplice coroa que o papa usa em certas cerimónias....


capistro | n. m.

Atadura em forma de cabresto para cingir a cabeça....


cingideira | n. f.

Cada um dos dedos do meio da garra das aves de rapina....


cinta | n. f. | n. f. pl.

Faixa comprida com que se aperta a cintura e o ventre....


cintado | adj. | n. m.

Que tem cinta....


correia | n. f.

Tira estreita, geralmente de couro ou outro material flexível e resistente, usada para cingir ou atar (ex.: a carga está presa com correias; correia do relógio de pulso)....


envolvedouro | n. m.

Faixa com que se cingem as crianças recém-nascidas....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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