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chamuscada

chamuscada | n. f.

Bolo de massa mal levedada que se cresta à porta do forno enquanto este arde....


chamusco | n. m.

Queima do que se passa rapidamente por uma chama....


fachoqueira | n. f.

Palha ou carqueja acesa com que se chamusca o porco depois de morto....


galhipo | n. m.

Isqueiro feito com medula de sabugueiro ou trapos chamuscados dentro de um chifre de bode usado em Trás-os-Montes....


chamusca | n. f.

Acto ou efeito de chamuscar....


chamuscador | adj. n. m.

Que ou aquele que chamusca....


rameiro | adj. | n. m.

Que anda de ramo em ramo para ensaiar o voo (ex.: ave rameira)....


chamuscar | v. tr. e pron. | v. tr.

Queimar ou queimar-se levemente ou à superfície....


estonar | v. tr.

Tirar a tona ou a casca a....


esturrar | v. tr. | v. intr. e pron.

Torrar até queimar ou chamuscar....


musgar | v. tr.

Queimar o pêlo ou a penugem de alguns animais mortos (ex.: musgar o porco)....


sapecar | v. intr. | v. tr.

Vadiar....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Tenho verificado a existência, ao longo do país , de repetição de topónimos; por exemplo: Trofa, Gondar, Bustelo. Qual é a etimologia dessas palavras?
Segundo o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, o topónimo Bustelo, muito frequente em Portugal e na Galiza, talvez seja diminutivo de busto ‘campo de pastagem’. Quanto a Gondar, o autor aventa a hipótese de provir de uma hipotética forma gótica (ou goda) Gunthi-harjis ‘exército para combate’. Por fim, o topónimo Trofa é de origem obscura.

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