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chamusco

A forma chamuscopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de chamuscarchamuscar] ou [nome masculino].

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chamuscochamusco
( cha·mus·co

cha·mus·co

)


nome masculino

1. Queima do que se passa rapidamente por uma chama. = CHAMUSCA, CHAMUSCAMENTO

2. Cheiro de coisa queimada.

3. Espécie de urze.

4. [Brasil] [Brasil] Planície elevada, chapada.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de chamuscar.
chamuscarchamuscar
( cha·mus·car

cha·mus·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Queimar ou queimar-se levemente ou à superfície.

2. Tornar ou ficar negro pelo efeito do fogo.


verbo transitivo

3. Passar pela chama.

4. Queimar o pêlo ou a penugem de alguns animais mortos (ex.: chamuscar o peru).

5. [Brasil: Regionalismo] [Brasil: Regionalismo] Fazer ou consertar de forma defeituosa, grosseira ou apressada. = ALDRABAR, ATAMANCAR

etimologiaOrigem etimológica:de chama.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).