PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

carnavalesco

samba | n. m.

Samba que as escolas de samba compõem para ser apresentado durante os desfiles carnavalescos e que obedece a um tema comum às restantes escolas....


careto | n. m. | adj.

Personagem carnavalesca, diabólica ou misteriosa, com máscara de couro, latão ou madeira, traje muito colorido, geralmente franjado e com uma enfiada de chocalhos à cintura, comum em algumas zonas do Norte de Portugal. [Em 2019, a UNESCO considerou os caretos de Podence património cultural e imaterial da humanidade.]...


dominó | n. m.

Túnica talar com capuz para disfarce carnavalesco....


flabelo | n. m.

Estandarte de bloco carnavalesco, geralmente em forma de leque....


maracatu | n. m.

Dança folclórica de origem afro-brasileira, em que um cortejo carnavalesco, representando personagens históricas (rei, rainha, embaixadores, ministros, vassalos, escravos, cortesãos), bailam ao som de percussão....


serpentina | n. f.

Tira de papel de cor enrolada que se atira em folguedos carnavalescos....


porta-bandeira | n. 2 g.

Sambista que, em desfiles carnavalescos, leva a bandeira da sua escola de samba enquanto executa evoluções, fazendo par com o mestre-sala....


Sambista que, em desfiles carnavalescos, leva o estandarte da sua escola de samba enquanto executa evoluções, fazendo par com o mestre-sala....


abre-alas | n. m. 2 núm.

Carro alegórico, adorno ou dístico que inicia o desfile de uma escola de samba ou de um bloco carnavalesco (ex.: à frente vai o abre-alas do bloco)....


bloco | n. m.

Conjunto organizado de foliões carnavalescos que desfilam pelas ruas cantando e dançando (ex.: o bloco atraiu muitos turistas)....


bisnaga | n. f.

Pequeno tubo flexível que contém uma substância pastosa (ex.: bisnaga de creme)....


abadá | n. m.

Camisola, geralmente colorida, que os foliões usam para se identificarem com determinado bloco carnavalesco....


lava-pratos | n. m. 2 núm.

Pessoa que tem por função lavar loiça....


carnavalesco | adj. | n. m.

Que é próprio do Carnaval (ex.: cortejo carnavalesco)....


seringa | n. f. | n. 2 g.

Tubo, geralmente de plástico ou vidro, com um bico numa extremidade, onde se pode inserir uma agulha, e com um êmbolo na outra extremidade, usado para injecções ou para retirar líquidos do organismo....


gordo | adj. | n. m.

Que se situa no período carnavalesco (ex.: terça-feira gorda)....


xexé | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Mascarado carnavalesco que representa um velho, trajando casaco de seda, calção e meia, e armado de uma grande faca, geralmente de madeira....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


Ver todas