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círio

angélica | n. f.

Lição que se canta na bênção do círio pascal....


brandão | n. m.

Vela grande de cera....


cirial | n. m.

Tocheira de círio....


cirieiro | n. m.

Vendedor ou fabricante de círios ou velas....


círio | n. m.

Vela grossa de cera....


tocha | n. f.

Vela grossa e grande de cera....


candeleiro | n. m.

Círio ornamentado usado em algumas festas religiosas....


ceroferário | n. m.

O que leva tocheira ou círio (em procissão)....


candelária | n. f.

Festa que a Igreja católica celebra a 2 de Fevereiro. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


sírio | n. m.

Grande estrela da constelação do Cão Maior. (Com inicial maiúscula.)...


sírio | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Síria, país asiático....


candela | n. f.

O mesmo que candeia....


candeia | n. f. | adj. 2 g. | n. f. pl.

Vaso de metal ou de barro que se suspende por um gancho à parede....




Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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