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barranco

barroco | n. m. | adj.

Cova; barranco....


batoco | n. m.

Barranco, barrocal....


runa | n. f.

Vala; barranco....


talhadão | n. m.

Parte de um rio apertado entre barrancos ou rochas talhadas a pique....


talhado | adj. | n. m.

Parte de um rio apertado entre barrancos ou rochas talhadas a pique....


valo | n. m.

Valado; fosso; barranco....


algar | n. m.

Cova ou barranco cavado pelas chuvas ou pelas torrentes....


forjoco | n. m.

Buraco, cova; barranco....


burdo | adj. | n. m.

Queda-d'água em barranco ou ribeira....


esgaiva | n. f.

Abertura de barrancos ou covas....


barranquenho | adj. n. m. | n. m.

Relativo à vila de Barrancos ou o seu natural ou habitante....


itapiri | n. m.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


tapiri | n. m.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


ravina | n. f.

Torrente de água pluvial que se precipita de lugar elevado....


barranca | n. f.

Terreno com grande declive....


barranco | n. m.

Terreno com grande declive....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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