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arbitrário

Que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade....


Que não tem justificação (ex.: a acusação é arbitrária e perfeitamente injustificada; o aluno excedeu o limite de faltas injustificadas)....


despotismo | n. m.

Mando absoluto e arbitrário....


déspota | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se de ou chefe de estado que exerce funções com poder absoluto, de forma arbitrária e opressora (ex.: vice-rei déspota; descendentes de uma longa linhagem de déspotas reais)....


signo | n. m.

Forma, objecto ou fenómeno que representa ou remete para algo diferente de si próprio (ex.: signo arbitrário; signo imotivado; signo motivado)....


A única razão é a minha vontade; Juvenal põe estas palavras na boca de uma mulher caprichosa e autoritária; cita-se quando se alude a uma vontade arbitrária e despótica....


Relativo a discrição ou deixado à discrição....


regra | n. f. | n. f. pl.

Regra que consiste em atribuir um valor arbitrário às incógnitas do problema, operando com ele como se fosse verdadeiro, e aplicando depois a lei da proporcionalidade para obter o resultado devido....


tempo | n. m.

Série ininterrupta e eterna de instantes....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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