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acesso

Que apresenta paroxismos (ex.: dispneia paroxística; tosse com acessos paroxísticos )....


Diz-se de uma doença cujos paroxismos se repetem ou de uma febre cujos acessos se antecipam....


transoral | adj. 2 g.

Que é feito através da boca (ex.: acesso transoral; cirurgia transoral)....


abordo | n. m.

Abordagem; acesso, chegada, entrada....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


cafundó | n. m.

Lugar ermo ou de acesso difícil....


LAN | n. m.

Conjunto de computadores ligados entre si numa área física relativamente delimitada e que têm acesso aos mesmos periféricos....


saguão | n. m.

Espaço que, no interior de um edifício, se situa entre a porta de entrada e a escadaria que dá acesso aos pisos superiores (ex.: a sessão de autógrafos decorreu no saguão do teatro)....


cibercafé | n. m.

Café equipado com acesso à Internet disponível para os clientes....


drive-in | n. m.

Estabelecimento comercial ou serviço a que os clientes têm acesso ou em que são atendidos sem terem de sair da sua própria viatura....


barbacã | n. f.

Obra de fortificação avançada, geralmente erigida sobre uma porta ou ponte de acesso, que protegia a entrada de uma cidade ou castelo medieval....


tíquete | n. m.

Bilhete ou senha que permite o direito de admissão a um lugar ou o acesso a um serviço....


repentismo | n. m.

Qualidade de repentista (ex.: a obra surgiu num acesso de criatividade e repentismo)....


chupa-cabra | n. m.

Equipamento colocado em caixas automáticas para recolha fraudulenta de informações de cartões bancários e códigos de acesso....


fura-filas | n. 2 g. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Que permite o acesso directo ou mais rápido, sem ter de esperar muito tempo numa fila (ex.: passe fura-filas; pulseira fura-filas)....


acréscimo | n. m.

Acesso febril intermitente....


ádito | n. m.

Entrada, acesso ou abertura....




Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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