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zebra

A forma zebrapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de zebrarzebrar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de zebrarzebrar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
zebrazebra
|ê| |ê|
( ze·bra

ze·bra

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Equídeo africano do subgénero asno, de listras escuras na pelagem.


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Equídeo africano do subgénero asno, de listras escuras na pelagem.Imagem

2. [Portugal] [Portugal] Sinalização colocada sobre os pavimentos, destinada à passagem ou atravessamento dos peões. (Equivalente no português do Brasil: faixa de pedestres.)Imagem = PASSADEIRA, ZEBRADO

3. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Pião comprido e malfeito.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Mania, tineta, maluqueira.

5. [Antigo] [Antigo] Vitela; vaca.

6. [Brasil, Depreciativo] [Brasil, Depreciativo] Indivíduo que é pouco inteligente, que tem fracas capacidades intelectuais. = BRONCO, BURRO


dar zebra

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter resultado inesperado ou dar mau resultado.

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.
zebrarzebrar
( ze·brar

ze·brar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Marcar com listras semelhantes às da pelagem da zebra. = ESTRIAR, LISTRAR, RAIAR, RAJAR, RISCAR

etimologiaOrigem etimológica:zebra + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "zebra" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").