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tolamente

A forma tolamentepode ser [derivação de tolotolo] ou [advérbio].

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tolamentetolamente
( to·la·men·te

to·la·men·te

)


advérbio

De modo tolo.

etimologiaOrigem etimológica:tolo + -mente.
tolo1tolo1
|ô| |ô|
( to·lo

to·lo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem revela falta de inteligência (ex.: acusou-a de ser tola; só um tolo não consegue fazer essas contas). = NÉSCIO

2. Que ou o que se considera simplório ou ingénuo (ex.: foi tola por se ter deixado enganar; disse que ele era um tolo por ter acreditado na história).

3. Que ou quem presume muito de si. = PRESUNÇOSO

4. Que ou quem revela falta de sanidade mental. = DEMENTE, DOIDO, LOUCO


adjectivoadjetivo

5. Que não tem nexo ou significação (ex.: fez um discurso tolo). = DISPARATADO

6. [Figurado] [Figurado] Pasmado; boquiaberto (ex.: ficou tola com o tamanho do arranha-céus).

7. Merecedor de escárnio ou de chacota (ex.: tinha uma maneira de andar tola). = RIDÍCULO

vistoPlural: tolos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
iconPlural: tolos |ô|.
tolo2tolo2
|ó| |ó|
( to·lo

to·lo

)


nome masculino

[Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Edifício, monumento ou sepultura circular (ex.: visitou as ruínas do tolo de Delfos).

vistoPlural: tolos |ó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim tholus, -i, abóbada, cúpula, templo redondo, edifício com cúpula, do grego thólos, -ou.
iconPlural: tolos |ó|.

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Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).