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tecla

A forma teclapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de teclarteclar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de teclarteclar] ou [nome feminino].

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teclatecla
|é| |é|
( te·cla

te·cla

)
Imagem

Cada uma das peças de computador, calculadora, máquina de escrever ou de outro instrumento afim, que deve ser pressionada com os dedos para imprimir uma letra, um número, um sinal ou para executar uma função.


nome feminino

1. Cada uma das peças de marfim ou de outro material que, com a pressão dos dedos, faz soar o piano ou outro instrumento semelhante.

2. Cada uma das peças de computador, calculadora, máquina de escrever ou de outro instrumento afim, que deve ser pressionada com os dedos para imprimir uma letra, um número, um sinal ou para executar uma função.Imagem

3. [Figurado] [Figurado] Corda sensível.

4. [Figurado] [Figurado] Assunto debatido (ex.: ele é teimoso e insiste naquela tecla).


bater na mesma tecla

[Informal] [Informal] Persistir no meso ponto, no mesmo tema.

tocar na mesma tecla

[Informal] [Informal] O mesmo que bater na mesma tecla.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:teclado.
teclarteclar
( te·clar

te·clar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Pressionar as teclas ou os botões de um instrumento, aparelho ou máquina.


verbo transitivo e intransitivo

2. [Informática] [Informática] Inserir dados pressionando teclas ou botões. = DIGITAR

3. [Informática] [Informática] Comunicar com alguém através do computador.

etimologiaOrigem etimológica:tecla + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "tecla" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.