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seqüestro

Será que queria dizer sequestro?
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sequestroseqüestrosequestro
|qüé| ou |qué| |qüé| |qüé| ou |qué|
( se·ques·tro

se·qües·tro

se·ques·tro

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de sequestrar. = SEQUESTRAÇÃO

2. [Direito] [Direito] Clausura ou detenção ilegal de alguém, privando-o da sua liberdade contra a sua vontade (ex.: os autores do sequestro ficaram em prisão preventiva).

3. [Direito] [Direito] Depósito de uma coisa em litígio nas mãos de terceiro, até decisão final (ex.: procedeu-se ao sequestro dos bens do casal).

4. [Direito] [Direito] Coisa sequestrada.

5. [Direito] [Direito] Pessoa depositária do objecto sequestrado. = DEPOSITÁRIO

6. [Cirurgia] [Cirurgia] Parte necrosada de um osso que se separa da porção não mortificada.


sequestro relâmpago

Tipo de rapto cuja vítima é mantida sequestrada por pouco tempo até obtenção de vantagem económica, geralmente uso de cartões de débito ou crédito ou pagamento de resgate.

etimologiaOrigem etimológica:latim sequestrum, -i.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de intoxicar e sequestro.
grafiaGrafia no Brasil:seqüestro.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:sequestro.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: seqüestro.
grafiaGrafia em Portugal:sequestro.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).