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separam

A forma separamé [terceira pessoa plural do presente do indicativo de separarseparar].

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separarseparar
( se·pa·rar

se·pa·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desunir o que estava ligado. = AFASTAR

2. Interromper.

3. Dispor por grupos.

4. Pôr à parte; pôr de lado.

5. Estremar.

6. Distinguir.

7. Discernir.

8. Dividir; repartir.

9. Impedir a união de.

10. Estabelecer a discórdia entre.

11. Permitir ou decretar a quebra da vida conjugal entre.


verbo pronominal

12. Desagregar-se.

13. Desunir-se.

14. Partir-se.

15. Desligar-se.

16. Afastar-se.

17. Despegar-se.

18. Dividir-se.

19. Divorciar-se.

20. Deixar de viver em comum.

etimologiaOrigem etimológica:latim separo, -are, pôr à parte, distinguir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "separam" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.