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saltem

A forma saltempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de saltarsaltar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de saltarsaltar].

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saltarsaltar
( sal·tar

sal·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Transpor por meio de um salto (ex.: saltar uma fogueira; o cavalo tem de confiar no cavaleiro para saltar). = GALGAR, PULAR


verbo intransitivo

2. Impulsionar o corpo para se elevar do chão; dar saltos (ex.: a criança saltava de alegria). = PULAR, SALTITAR

3. Desprender-se com ímpeto (ex.: a tampa saltou devido à pressão do gás).

4. Pulsar com veemência (ex.: sentia o coração saltar no peito). = PULAR


verbo transitivo

5. Lançar-se com impulso de um lugar para outro (ex.: o gato não salta para cima da mesa; saltaram da janela). = ATIRAR-SE, LANÇAR-SE, PULAR

6. Levantar-se rapidamente (ex.: saltou do sofá e foi a correr abrir a porta). = PULAR

7. Descer ou sair rapidamente, geralmente de um meio de transporte (ex.: saltou na estação seguinte). = APEAR-SE, PULAR

8. Surgir de modo repentino (ex.: não conseguiu esconder as lágrimas que saltavam dos olhos; um grito saltou-lhe da boca). = BROTAR, IRROMPER, JORRAR

9. [Figurado] [Figurado] Mudar bruscamente de uma situação ou de um assunto para outro. = PASSAR

10. Passar em claro, inadvertida ou voluntariamente (ex.: saltei algumas partes do texto). = NEGLIGENCIAR, OMITIR, PULAR

11. Aumentar, subir (ex.: no privado, o preço das consultas salta para o dobro; as despesas saltaram de 7% para 10% do orçamento). = PULAR

12. [Informal] [Informal] Fazer vir (ex.: salta uma feijoada para a mesa 10).

13. [Brasil] [Brasil] Fazer, o macho, a cobrição da fêmea. = COBRIR


saltar fora

[Informal] [Informal] Deixar de estar envolvido ou de participar; pular fora.

etimologiaOrigem etimológica:latim salto, -are, dançar, representar pantomima.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se faz o feminino de aprendiz? O género é determinado pelo artigo?
O feminino de aprendiz é aprendiza, sendo a terminação -iz algo rara em substantivos masculinos que tenham outra forma para o feminino (os outros exemplos encontrados são juiz e petiz, igualmente com feminino em -iza).



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).