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saliente

A forma salientepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de salientarsalientar], [terceira pessoa singular do imperativo de salientarsalientar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de salientarsalientar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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salientesaliente
( sa·li·en·te

sa·li·en·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que sobressai, que sai do plano em que assenta (ex.: olhos salientes). = PROEMINENTE, PROTUBERANTE, SAÍDO

2. Que é bem visível; que dá nas vistas. = EVIDENTE, MANIFESTO, NOTÓRIO

3. Que se destaca. = DISTINTO, IMPORTANTE, NOTÁVEL

4. [Geometria] [Geometria] Diz-se do ângulo que sai fora do alinhamento ou que tem a abertura virada para a figura.


nome masculino

5. Aquilo que sai do plano em que assenta. = SALIÊNCIA

6. [Militar] [Militar] Parte mais avançada de fortificação ou de trincheira.

etimologiaOrigem etimológica:latim saliens, -entis, particípio presente de salio, -ire, saltar, pular, brotar, rebentar.
salientarsalientar
( sa·li·en·tar

sa·li·en·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar saliente.

2. Tornar bem visível ou distinto.


verbo pronominal

3. Tornar-se saliente ou notável. = DISTINGUIR-SE, EVIDENCIAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:saliente + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "saliente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.