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revolução

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revoluçãorevolução
( re·vo·lu·ção

re·vo·lu·ção

)


nome feminino

1. [Astronomia] [Astronomia] Marcha circular de um corpo celeste no espaço, em torno de um outro.

2. [Astronomia] [Astronomia] Período de tempo que os corpos celestes empregam em percorrer a sua órbita.

3. [Física] [Física] Movimento de um móbil que percorre uma curva fechada.

4. [Geometria] [Geometria] Movimento suposto de um plano em volta de um dos seus lados, para gerar um sólido.

5. [Mecânica] [Mecânica] Giro completo do eixo de um motor ou de qualquer peça em movimento giratório.

6. [Figurado] [Figurado] Resistência, geralmente violenta, contra a autoridade ou a ordem de coisas estabelecida. = REBELIÃO, REVOLTA, SUBLEVAÇÃO

7. Mudança brusca e violenta na estrutura económica, social ou política de um Estado (ex.: a Revolução Francesa).

8. Reforma, transformação, mudança completa.

9. Perturbação moral, indignação, agitação.

10. Náusea, repulsa, nojo.

11. Modificação em qualquer ramo do conhecimento ou pensamento (ex.: revolução literária).


revolução cultural

[História] [História]  Processo revolucionário chinês desenvolvido por Mao Tsé-Tung entre 1966 e 1976. (Geralmente com inicial maiúscula.)

revolução de Abril

[História] [História]  O mesmo que revolução do 25 de Abril. (Geralmente com inicial maiúscula.)

revolução de Outubro

[História] [História]  O mesmo que revolução russa. (Geralmente com inicial maiúscula.)

revolução do 25 de Abril

[História] [História]  Revolta militar protagonizada pelo Movimento das Forças Armadas em 1974, que conduziu ao derrube do governo de Marcelo Caetano e criou condições para a implantação de um regime democrático em Portugal. (Geralmente com inicial maiúscula.)

revolução dos cravos

[História] [História]  O mesmo que revolução do 25 de Abril. (Geralmente com inicial maiúscula.)

revolução francesa

[História] [História]  Processo revolucionário iniciado em 1789, que pôs fim ao Antigo Regime em França, com o lema "liberdade, igualdade e fraternidade".

revolução industrial

[História] [História]  Conjunto de transformações ocorridas em Inglaterra na segunda metade do século XVIII, com diversas inovações tecnológicas que originaram uma industrialização progressiva, o aparecimento de grandes unidades industriais e as consequentes alterações económicas, sociais, culturais e ambientais.

revolução russa

[História] [História]  Período de conflitos desencadeados em 1917 pelo Partido Bolchevique liderado por Lenine, que levou à queda do regime dos czares e à fundação da União Soviética. (Geralmente com inicial maiúscula.)

revolução sideral

[Astronomia] [Astronomia]  Retorno de um astro ao mesmo ponto do céu.

etimologiaOrigem etimológica:latim revolutio, -onis.

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Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.