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retouça

A forma retouçapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de retouçarretouçar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de retouçarretouçar] ou [nome feminino].

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retouçaretouça
( re·tou·ça

re·tou·ça

)
Imagem

Corda suspensa, pelas duas extremidades, ou assento suspenso por cordas, para servir de baloiço.


nome feminino

1. Corda suspensa, pelas duas extremidades, ou assento suspenso por cordas, para servir de baloiço.Imagem

2. Acto ou efeito de retouçar ou de brincar.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: RETOIÇA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de retouçar.
retouçarretouçar
( re·tou·çar

re·tou·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Brincar ou andar na retouça ou no baloiço. = BALOIÇAR-SE

2. [Por extensão] [Por extensão] Movimentar-se, brincando. = ESTRINCHAR, TRAQUINAR


verbo transitivo

3. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Comer, pastando (falando-se de animais).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: RETOIÇAR

etimologiaOrigem etimológica:espanhol retozar.


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.