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resignações

A forma resignaçõespode ser [derivação feminino plural de resignarresignar] ou [feminino plural de resignaçãoresignação].

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resignarresignar
( re·sig·nar

re·sig·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desistir de alguma coisa, geralmente em favor de outrem. = ABDICAR, RENUNCIAR


verbo transitivo e intransitivo

2. Abandonar um cargo ou função de forma voluntária. = DEMITIR-SE


verbo pronominal

3. Ter resignação; aceitar pacientemente o que se apresenta ou acontece. = CONFORMAR-SE, SUJEITAR-SE

4. Submeter-se à vontade divina.

etimologiaOrigem etimológica:latim resigno, -are, tirar o selo, abrir, descobrir, desvendar, anular, renunciar.
Confrontar: resinar.
resignaçãoresignação
( re·sig·na·ção

re·sig·na·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de resignar.

2. Submissão à vontade de Deus.

3. Exoneração espontânea de uma graça ou de um cargo.

4. Sujeição paciente às contrariedades da vida. = CONFORMIDADE

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: IRRESIGNAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:resignar + -ção.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).