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recolhidas

A forma recolhidaspode ser [feminino plural de recolhidorecolhido] ou [feminino plural particípio passado de recolherrecolher].

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recolherrecolher
|ê| |ê|
( re·co·lher

re·co·lher

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Colher para si. = GUARDAR

2. Reunir coisas dispersas.

3. Pesquisar para juntar dados ou informação. = COLHER, COLIGIR, COMPILAR

4. Dar acolhimento a. = ACOLHER

5. Receber em recompensa.

6. Encurtar, encolher.

7. Puxar para si.

8. Guardar ou dobrar o que está esticado ou estendido (ex.: recolher as velas).

9. Tirar da circulação (ex.: recolher uma moeda).

10. [Figurado] [Figurado] Deduzir, inferir.


verbo intransitivo

11. Voltar para casa.


verbo pronominal

12. Regressar (a casa, à terra).

13. Refugiar-se.

14. Concentrar-se, reconcentrar-se.

15. Desaparecer da superfície para operar no interior do corpo.

16. Retirar-se para os seus aposentos.

17. Encerrar-se.


nome masculino

18. Hora em que os soldados têm de regressar ao quartel.

19. Hora em que alguém deve voltar a casa ou a determinado local.


recolher obrigatório

Proibição, determinada como medida excepcional por governo ou autoridade, de permanecer na rua a partir de determinada hora.

etimologiaOrigem etimológica:latim recolligo, -ere, ajuntar, reunir de novo, reunir, retomar, recuperar.
recolhidorecolhido
( re·co·lhi·do

re·co·lhi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se obteve ou recebeu; arrecadado.

2. Afastado do movimento mundano.

3. Posto a coberto, abrigado.

4. Retirado da circulação.

5. Economizado.

6. Que entrou, ou está, nos seus aposentos particulares; deitado.

7. Pouco expansivo, concentrado; apartado, desviado para trás.

Auxiliares de tradução

Traduzir "recolhidas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.